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ANDEBOL

 

Tornou-se modalidade olímpica em Berlim (1936), com 11 contra 11 jogadores. Em Munique (1972), reapareceu mas já com a atual forma de 7 contra 7 jogadores. Para as mulheres só surgiu em 1976 nos Jogos Olímpicos de Montreal. Hoje em dia é permitido o apuramento de 12 equipas, tanto nos homens como nas mulheres.

 

Portugal não tem participações.

 

 

ATLETISMO

 

O atletismo é a modalidade desportiva organizada mais antiga do Mundo. E foi a única competição nas quatro primeiras edições dos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, ocorridas entre 776 e 724 A.C.. Mais tarde, o principal evento olímpico foi o pentatlo, com lançamentos de dardo e de disco, salto em comprimento, corrida de obstáculos e luta.

 

Os romanos conquistaram a Grécia no ano 146 A.C e em 392 D.C. o imperador romano Teodósio I converteu-se ao Cristianismo e mandou abolir os jogos por serem uma pagã homenagem a Zeus.

 

Durante oito séculos não houve competições organizadas de atletismo. Foram restauradas em Inglaterra em meados do século XIX, décadas antes de, em 1896, se organizarem em Atenas os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, pela mão de Charles Freddye Pierre, mais conhecido como Barão de Coubertin.

 

A Federação Portuguesa de Atletismo foi fundada em 1921, mas desde os Jogos Olímpicos de Estocolmo, em 1912, que os atletas desta modalidade já competiam em provas internacionais, tendo inclusive nessa edição sucumbido mortalmente durante a maratona o atleta Francisco Lázaro. Mais de 150 portugueses já representaram o país em provas de atletismo olímpico, com destaque para os sete atletas medalhados que subiram dez vezes ao pódio.

Carlos Lopes, medalha de prata dos 10.000 metros nos Jogos de Montreal em 1976 e medalha de ouro na maratona dos Jogos de Los Angeles, em 1984.

Rosa Mota, medalha de bronze na maratona dos Jogos de Los Angeles em 1984 e medalha de ouro na maratona dos Jogos de Seul em 1988.

Fernanda Ribeiro, medalha de ouro nos 10.000 metros dos Jogos de Atlanta 1996 e de bronze nos 10.000 metros dos Jogos Olímpicos de Sidney 2000.

António Leitão, medalha de bronze nos 5.000 metros dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984.

Francis Obikwelu, medalha de prata nos 100 metros dos Jogos de Atenas em 2004.

Rui Silva, medalha de bronze nos 1.500 metros nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004.

Nélson Évora, medalha de ouro no salto em comprimento nos Jogos de Pequim 2008.

 

A agenda da competição olímpica consiste em 47 provas: 24 para os homens e 23 para as mulheres. Atletismo é uma coleção exclusiva de provas que envolvem corrida, saltos, lançamentos e caminhadas. Os tipos mais comuns de competições são: corrida de pista, corrida de estrada, corrida de corta-mato e marcha atlética.

 

 

BADMINTON

 

Este desporto ganhou honras de constar no programa oficial olímpico nos Jogos de Barcelona, em 1992.

 

Foi já filiada na Federação Internacional de Badminton que a equipa Ricardo Fernandes e Fernando Silva participaram nos Jogos de Barcelona 1992, mas não foram além da primeira ronda, quer na prova de individuais, quer em pares masculinos. Marco Vasconcelos participou nos Jogos de Sidney em 2000 e nos de Atenas em 2004, tendo sido eliminado na primeira ronda em ambas as competições. O melhor resultado obtido por Portugal é 17º lugar da Telma Santos nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012.

 

 

BASQUETEBOL

 

Surgiu inicialmente nos Jogos Olímpicos como modalidade de exibição em St. Louis 1904, e fez a sua estreia em 1936 nos Jogos Olímpicos de Berlim. Para marcar a ocasião, James Naismith lançou a primeira bola do primeiro jogo.

 

A competição feminina surgiu nos jogos de 1976 em Montreal, e os jogadores profissionais foram finalmente autorizados a representar o seu país nos jogos de 1992 em Barcelona. A “Dream Team” dos EUA incluía jogadores mundialmente famosos, Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird que conquistaram a medalha de ouro nesses jogos, com nenhuma derrota.

 

Portugal não tem participações.

 

 

BOXE

 

Os primeiros registos da prática de boxe são no Egito em 3000 d.C., e rapidamente tornou-se num dos pilares dos Jogos Olímpicos da antiguidade na Grécia desde a Olimpíada 23 de 688 d.C., e o seu primeiro campeão foi Onomastos Smyrnaios. O primeiro registo de um combate de boxe foi em Inglaterra em 1681, mas só em 1743, é que Jack Broughton desenvolveu o seu primeiro conjunto de regras.

 

Só em 1867, é que começou boxe moderno como o conhecemos. O boxe moderno foi introduzido como modalidade olímpica em St. Louis em 1904, com sete categorias de peso. Em 1912, a competição boxe foi cancelada para os jogos de Estocolmo, devido a antiga lei sueca. No entanto, a seguir à I guerra mundial, foi retoma para os Jogos Olímpicos de Antuérpia, 1920.

 

Provavelmente o mais famoso de todos os boxistas era Cassius Marcellus Clay, que ganhou o ouro em Roma em 1960 e mais tarde passou a tornar-se, talvez, o melhor boxista de pesos pesados profissional de todos os tempos sob o nome de Muhammad Ali.

 

Em Portugal, o primeiro combate remonta a 1909 e ainda só existe registo de uma participação nos Jogos Olímpicos. João Miguel, na categoria de -48 Kg fez a sua estreia nos Jogos Olímpicos de 1980 em Moscovo. Atleta natural de Almada, conhecido por “paquito”, terminou a participação nos oitavos-de-final.

 

 

CANOAGEM

 

As canoas foram desenvolvidas no transcurso de milhares de anos. Primeiro pelos povos nativos da América do Norte. Um pouco mais tarde pelos ilhéus da Polinésia e pelos habitantes dos grandes cursos de água mundiais. A palavra que hoje conhecemos (canoa) deriva da palavra Kenu, que significa “dugout”, um tipo de canoa feito a partir de tronco de árvore.

 

Durante muitos anos, foi o meio de transporte mais usado na colonização da América do Norte (Estados Unidos da América e Canadá), Amazonas e Polinésia. Apesar de ter tido um desenvolvimento técnico e uma adesão muito grande enquanto modalidade desportiva nas duas últimas décadas, desde 1924 que consta do programa olímpico, tendo-se alargado desde Munique, em 1972 às provas de slalom.

 

A Federação Portuguesa de Canoagem foi fundada a 10 de Março de 1979 e os seus federados participam em competições olímpicas desde os Jogos de Seul em 1988. Um total de 17 atletas participou até agora na maior competição mundial, quer em canoagem, quer em águas bravas. José Garcia, que esteve presente em três olimpíadas, conseguiu um 6.º lugar em K1 nos Jogos Olímpicos de Barcelona. Em Londres, Emanuel Silva e Fernando Pimenta conquistaram a primeira medalha de Prata da modalidade em K2 1000 metros.

 

As provas de Canoagem nos Jogos Olímpicos podem ser divididas em provas de slalon e provas de velocidade, ambas com dois tipos de embarcação, canoa e kayak. Nas competições de Slalom cada atleta realiza, em forma de contrarrelógio, realiza um percurso de até 25 “portas” suspensas sobre o plano de água, que normalmente é artificial. Tocar num portão adiciona uma penalidade em tempo de dois segundos para o atleta; não passar um portão implica uma penalidade de 50 segundos. Ao tempo levado para executar o curso são adicionados os segundos penalizados, a fim de dar o tempo final. Regatas em Linha são eventos em que os atletas partem alinhados e são realizadas em águas paradas, em oposição às águas bravas das competições de Slalom. Em canoas, apenas competem os homens e podem ser embarcações únicas (C1) ou em pares (C2). Nos Kayaks, os atletas correm ou em single (K1), ou em pares (K2) ou em quadras (K4) em três possíveis distâncias de 200, 500 ou 1000 metros.

 

 

CICLISMO
 

Os primeiros traços da existência da bicicleta, tal como a conhecemos hoje, surgiram em projetos do genial inventor italiano Leonardo da Vinci, por volta de 1490. Em 1680, Stephan Farffler, um alemão construtor de relógios, projetou e construiu algumas cadeiras de rodas tracionadas por propulsão manual através de manivelas, mas o certo é que foi o alemão Barão Karl von Drais quem pode ser considerado o inventor da bicicleta moderna.

 

Em 1817 inovou um veículo a que chamavam celerífero, da autoria em 1790 do aristocrata francês Conde de Sivrac. Karl von Drais instalou num celerífero um sistema de direção que permitia curvar e com isto manter o equilíbrio da bicicleta, além de um rudimentar sistema de frenagem. Foi um sucesso. Mas terá sido em Inglaterra, em meados do século XIX, que o ciclismo arrancou como desporto, com aperfeiçoamentos técnicos que permitiram atingir maiores velocidades.

 

Faz parte do programa olímpico desde a primeira edição moderna dos Jogos de Atenas, em 1896, quando os eventos realizados eram apenas de pista. Até os Jogos de 1984 em Los Angeles teve apenas a participação masculina. As mulheres começaram a participar dos eventos de estrada nas Olimpíadas de Seul, em 1988.

 

A Federação Portuguesa de Ciclismo União Velocipédica Portuguesa é já centenária, pois foi criada em 14 de Dezembro de 1899. Portugal tem tradições desta modalidade de estrada, com a Volta a Portugal, que se disputa anualmente desde 1927 e constitui uma das mais antigas e conceituadas provas europeias da modalidade.

 

Joaquim Agostinho, que faleceu tragicamente após uma queda na Volta de 1984, é considerado um dos maiores expoentes desportivos nacionais de sempre e um dos mais importantes corredores europeus dos anos 70, com sete classificações no “top 10” da Volta à França, incluindo o 3.º lugar em 1978 e 1979. Agostinho não participou nos Jogos Olímpicos porque à data em que competia não eram admitidos corredores profissionais.

 

A primeira participação portuguesa nos Jogos Olímpicos ocorreu em 1960, com quatro atletas amadores mas muito populares na altura em Portugal, incluindo três vencedores da Volta a Portugal como Mário Silva, José Pacheco e Francisco Valada. A modalidade, contudo, só regressou aos Jogos em 1992, em Barcelona, com a ciclista Ana Barros, que protagonizou um acidente invulgar durante os treinos, o que atirou a sua estreia olímpica para os Jogos de Atlanta em 1996.

 

Desde 1996, Portugal tem participado com uma seleção na prova de estrada e um especialista de Contrarrelógio, vindo a obter a primeira medalha de sempre, em Atenas 2004 com o atleta Sérgio Paulinho que trouxe ao peito a medalha de prata.

 

Existem quatro disciplinas do Ciclismo nos Jogos Olímpicos. São elas BMX, BTT, provas de estrada e corridas de pista. A BMX é modalidade olímpica desde 2008 em Pequim. Baseadas na Motocrosse, as corridas de BMX têm grandes quantidades de emoção e excitação com os pilotos a saltarem e a cortarem pelo ar, enquanto correm em torno de um circuito de cerca de 350 metros. No BTT (bicicleta de todo o terreno) os atletas começam todos juntos e competem num percurso com constantes mudanças de elevação e dificuldade durante 3 a 6km. Provas de estrada são a forma de competição do ciclismo mais análoga ao que o público em geral pratica, com os atletas a competirem uns contra os outros em estradas convencionais para concluir o percurso no menor tempo possível. E faz parte dos Jogos Olímpicos desde 1896 em Atenas. As corridas de pista são realizadas num velódromo interior (oval, feito de madeira com 250 metros de perímetro e 42 graus de inclinação nos cantos).

 

 

ESGRIMA

 

As origens da Esgrima não são localizáveis no tempo, pois é sabido que as espadas sempre ocuparam um lugar de relevo nas sociedades e culturas mais antigas. Há registos que apontam para o uso de espadas 20 séculos antes de Cristo, na China. Na Antiguidade greco-romana usavam-se espadas curtas, enquanto a Idade Média foi o tempo das espadas longas e pesadas, usadas a duas mãos.

 

Com os mosqueteiros da Corte de Luís XIII nasceu a técnica e o manejo de lâminas mais ligeiras. Há muitas menções a provas de esgrima, seja nos combates de gladiadores, seja nos torneios de nobres medievais, até aos famosos duelos de espada do Romantismo.

 

Como Desporto, pode ter começado na Alemanha, no século XV, altura em que também foi muito popular em Espanha. Em 1872, com a escola de Joinvile, começaram a formar-se Mestres de Armas com um sentido mais desportivo do que guerreiro, sublimando a elegância, mesmo alguma cortesia, e a técnica em vez de força. Além da espada, começou a usar-se o florete, mais preciso no toque, e o sabre, uma arma tradicional dos magiares.

 

Quando surgiram os Jogos Olímpicos, era uma modalidade muito em voga e por isso englobou o programa desde o início, em florete e sabre, com espada a fazer a sua entrada em 1900. As mulheres (só florete) começaram a competir a partir dos Jogos de 1956 em espada e em espada só desde 1996.

 

A Federação Portuguesa de Esgrima foi fundada em 10 de Maio de 1922 e foi a segunda contemplada com uma medalha olímpica, em 1928, graças ao terceiro lugar na prova de Espada por equipas. Embora sem um número muito elevado de federados, a modalidade teve sempre um bom nível competitivo, levando dez atletas aos Jogos Olímpicos de 1952 e nove aos de 1960.

 

Nos anos 70 viveu-se um período de depressão na esgrima portuguesa, que voltou no entanto a marcar presença em todos os Jogos a partir de 1984 e conheceu novo impulso a partir dos êxitos internacionais de João Gomes e Joaquim Videira. No total, conta com 51 atletas olímpicos, entre os quais duas mulheres, Maria José Nápoles, em 1960 e Débora Nogueira, em 2008.

 

Os medalhados com bronze em 1928 participaram em diversas Olimpíadas: Henrique da Silveira foi um dos raros portugueses a disputar quatro Jogos Olímpicos, entre 1920 e 1936, enquanto Paulo d’Eça Leal, António Mascarenhas Menezes, Jorge Paiva, Frederico Paredes e João Sassetti, estiveram em três. O sexto membro da equipa, Mário de Noronha, participou duas vezes.

 

A Esgrima é um desporto de combate, que usa três armas de lâmina: florete, sabre e espada. É apenas uma das quatro modalidades que tem mais destaque em todos os Jogos Olímpicos modernos. A Esgrima exige uma combinação de um excelente trabalho de pés e lâmina de forma rápida e precisa.

 

 

FUTEBOL

 

Jogos com duas equipas envolvendo pontapés numa bola, foram jogados em várias pares do mundo há milhares de anos. Alguns exemplos são o “Tsu Chu”, um jogo chinês do século III e II a.C., “Kemari” no Japão de 500 a 600 anos mais tarde e ainda é jogado nos dias de hoje, o antigo jogo grego “Episkyros” e o romano “Harpastum”. Estes jogos tinham um pronunciado caráter simbólico e cerimonial.

 

Na maioria dos casos, a bola simbolizava o sol cuja "captura" garantiria a fertilidade das terras e boas colheitas. O Futebol, no entanto, foi principalmente desenvolvido na Grã-Bretanha. Desde o século VIII até ao XIX tinha um carácter local e as regras variavam de lugar para lugar. No final do século XIX, os marinheiros da Marinha Real levam o futebol aos quatro cantos do mundo.

 

O Futebol (para os homens) foi introduzido como modalidade de demonstração nos Jogos Olímpicos de 1896, em Atenas. Tornou-se oficialmente olímpico nos jogos de 1908 em Londres. Passou quase um século até o futebol feminino ser introduzido nos Jogos Olímpicos de 1996 em Atlanta.

 

Até aos jogos de 1984, a participação era limitada aos jogadores amadores, com a inclusão dos profissionais, as regras de participação têm sido objeto de debate entre o Comité Olímpico Internacional e a FIFA. Em resultado, novas regras foram estabelecidas especificando a idade dos atletas participantes.

 

Terá sido em 1888, no Campo da Parada, em Cascais, que um grupo de portugueses realizou a sua partida inicial de divulgação do Futebol. O principal promotor foi Guilherme Pinto Basto, cujos irmãos tinham trazido uma bola de Inglaterra, onde estiveram a estudar. Em 1906, é criada em Lisboa a Liga de “Football Association”, em 1908 já designada Liga Portuguesa de Futebol, a qual implodiu devido a vários conflitos dois dias antes da implantação da República, sendo os bens integrados na Associação de Futebol de Lisboa, fundada uma semana antes.

 

A futura Federação Portuguesa de Futebol, viu publicados os estatutos a 31 de Março de 1914. Depois de falhar a tentativa de enviar uma equipa aos Jogos de Estocolmo 1912, a estreia olímpica ocorreu nos Jogos de Amesterdão, em 1928, onde chegou até aos quartos-de-final. Sessenta e oito anos mais tarde, em Atlanta-1996, obteve um excelente 4º lugar. Com a participação em Atenas-2004, perfaz um total de 3 participações olímpicas.

 

 

HIPISMO

 

Hipismo é a arte de montar a cavalo que compreende todas as práticas desportivas que envolvam este animal. Apesar de existir desde a antiguidade, as suas regras e as competições modernas surgiram em 1883, nos Estados Unidos da América.

 

No programa dos Jogos Olímpicos modernos, o hipismo foi incluído apenas nos Jogos de Paris 1900 (e esteve ausente apenas em St. Louis 1904 e em Londres 1908). No programa atual do hipismo olímpico são disputadas três modalidades com provas individuais e por equipas: adestramento, concurso completo de equitação (CCE) e saltos. Até os Jogos Olímpicos de 1952, apenas os homens tinham permissão para competir. A partir de então tornou-se aberto para ambos os sexos. Hoje é uma das modalidades mais apreciadas e prestigiantes do programa olímpico

 

A Federação Equestre Portuguesa foi fundada a 5 de Dezembro de 1927 já depois de a modalidade ter conquistado nos Jogos Olímpicos de Paris em 1924 a sua primeira medalha de bronze, no prémio das Nações por equipas, através de Aníbal Borges de Almeida, Hélder de Sousa Martins, José Mouzinho de Albuquerque e Luís Cardoso Menezes.

 

Em 1936, em Berlim, Portugal voltou a conquistar bronze na mesma modalidade, através de Luís Mena e Silva, Domingos de Sousa Coutinho e José Beltrão. Finalmente, em 1948 foi conquistada a última medalha de bronze, mas desta vez na modalidade de “Dressage” por equipas para Fernando Paes, Francisco Valadas Júnior e Luís Mena e Silva.

 

Grandes nomes da equitação em Portugal assinalaram a participação portuguesa na modalidade, em particular na disciplina de Saltos de Obstáculos, através de Henrique Callado, que participou em cinco olimpíadas consecutivas, entre 1948 e 1964, e Joaquim Duarte Silva, que esteve em quatro entre 1952 e 1964, tendo obtido um quinto lugar nos Jogos de Tóquio. Em Londres registou-se a primeira participação portuguesa feminina em Saltos de Obstáculos.

 

As disciplinas de hipismo são únicas entre as modalidades olímpicas, no sentido em que os homens e mulheres competem nas mesmas condições, e o cavalo e o cavaleiro são ambos declarados vencedores da medalha olímpica. O Curso Completo de Equitação (C.C.E.), é uma competição combinada de competições de Ensino, Raide e Salto de Obstáculos, que são realizadas ao longo de 4 dias consecutivos. A prova de saltos de obstáculos é uma competição em que o conjunto cavaleiro - cavalo é julgado segundo várias condições num percurso de obstáculos.  Dressage é a base para todas as disciplinas equestres. Cavalo e cavaleiro executam um teste de movimentos que é julgado em qualidade, precisão e apresentação.

 

 

GINÁSTICA

 

A Ginástica é disputada nos Jogos da Era Moderna desde a primeira edição, em Atenas 1896. Durante trinta anos, apenas os homens competiram nas provas de ginástica artística. Em Los Angeles 1984, a Ginástica Rítmica - competição exclusivamente feminina - foi introduzida no calendário, e a Ginástica de Trampolim integra o programa desde os Jogos de Sydney 2000.
 
A Ginástica é um conceito que engloba modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de aperfeiçoamento físico e mental. Desenvolveu-se, efetivamente, a partir dos exercícios físicos realizados pelos soldados da Grécia Antiga, incluindo habilidades para montar e desmontar um cavalo e habilidades semelhantes às executadas num circo, como fazem os acrobatas.
 
Após a Grécia antiga, a sua prática só retomou - com ênfase desportiva e militar - no final do século XVIII, na Europa, através de Jean Jacques Rousseau.
 
"Em Portugal o Ginásio Clube Português, fundado em 1875, foi a primeira colectividade a praticar ginástica de forma metódica e ordenada. A Federação Portuguesa de Ginástica foi fundada em 1950, sendo até esta data, o Ginásio Clube Português o representante de Portugal na Federação Internacional de Ginástica, assim como no Comité Olímpico Português. Em 2005, a Federação Portuguesa de Ginástica passou a denominar-se Federação de Ginástica de Portugal.
 
A Federação Portuguesa de Trampolins e Desportos Acrobáticos foi fundada em 1990, mas as competições já datavam de 1976, logo após um primeiro curso de treinadores, realizado no Ginásio Clube Português. Os portugueses destacaram-se desde muito cedo na modalidade do duplo trampolim (não olímpica), em que Jorge Pereira se sagrou campeão europeu por quatro vezes.
 
 
A primeira participação olímpica ocorreu em 2004, com Nuno Merino a conseguir o sexto lugar na competição masculina. Ana Rente é a primeira mulher portuguesa a participar nesta modalidade olímpica.
 
Nos Jogos Olímpicos a modalidade de Ginástica divide-se em quatro disciplinas: Ginástica Artística Feminina, Ginástica Artística Masculina, Ginástica Rítmica e Trampolins. A Ginástica artística constitui o conjunto de disciplinas mais populares dos Jogos Olímpicos e ao mesmo tempo das mais exigentes, uma vez que combina força, habilidade e flexibilidade. Na Ginástica Artística Masculina os homens participam em seis aparelhos: solo, cavalo com arções, argolas, saltos, paralelas simétricas e barra fixa. Na disciplina de Ginástica Artística Feminina as mulheres participam em quatro: saltos, paralelas assimétricas, trave olímpica e exercícios de solo. A ginástica rítmica é realizada exclusivamente por mulheres, individualmente ou em grupo, e é uma combinação de ginástica e dança. As ginastas executam movimentos coreografados com acompanhamento musical, utilizando aparelhos tais como a corda, o arco, a bola, as maças e a fita. Nos trampolins os ginastas executam uma série de rotinas que incluem 10 saltos, os juízes marcam em três áreas diferentes a dificuldade, a execução e o tempo de voo.
MODALIDADES OLÍMPICAS

 

Existem centenas de modalidades mas nem todas são consideradas Olímpicas. Para ser aprovada enquanto modalidade olímpica tem que ser praticada por homens em pelo menos 75 países e em quatro continentes, e por mulheres em pelo menos 40 países e em três continentes. Atualmente existem 29 modalidades Olímpicas, a saber:

GOLFE

 

É largamente aceite que o golfe teve origem na Escócia, durante a idade média. Os primeiros campos foram construídos perto do mar e eram acessíveis através de trilhos. Desde 1834 o golfe aumentou a sua popularidade, criando clubes e campos de golfe por todo o mundo. No Reino Unido a popularidade da modalidade entre as classes médias levou ao desenvolvimento dos tacos de golfe.

 

No golfe primitivo, onde o habitat do jogo era a Natureza em estado puro, não havia limite para o número de buracos, que podiam ser de 6 a 25, com a evolução da modalidade fixou-se o número em 18. Atualmente, um golfista bem aparelhado não tem no saco menos de 14 clubs (os tacos), sendo este o número máximo permitido pelos regulamentos.

 

O golfe fez apenas duas vezes parte do programa olímpico, em 1900 e 1904, e voltará a estar presente no Rio 2016 após uma ausência de 112 anos. Margaret Ives Abbott tornou-se a primeira campeã olímpica da América, quando ganhou o torneio de golfe de nove buracos nos Jogos de Paris em 1900, mas faleceu sem perceber o seu feito devido a má organização do torneio.

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