top of page

CORRIDA DE ORIENTAÇÃO

 

 

 

 

 

 

 

HISTÓRIA

 

Foi pela mão do Major Killander de nacionalidade sueca e líder escuteiro,

que em 1912 a Orientação desportiva começou a dar os pimeiros passos.

Tendo como base o desdobramento da distância da Maratona por três

provas, adicionou-lhe a componente de leitura de carta e a perceção da

Orientação.

 

A extraordinária adesão dos jovens motivou o primeiro Campeonato

Nacional na Suécia em 1922 (Mendonça, 1987).

 

Portugal aderiu à prática desta atividade desportiva por volta de 1973

(primeiro Campeonato das Forças Armadas em Mafra), mas só em 1987,

com a formação da Associação Portuguesa de Orientação (APORT), se

começam a promover alguns encontros e se começam a produzir os

primeiros mapas adequados à sua prática, obedecendo às normas da Federação Internacional (I.O.F. - International Orienteering Federation) (Oliveira, 1993).

 

Pode considerar-se o ano de 1984 como o início da prática da Orientação no meio civil em Portugal. Até à data, a prática da modalidade era restrita aos militares que, até à relativamente pouco tempo, ainda eram as maiores presenças nas provas do nosso país.

 

Em Dezembro de 1990, é criada a Federação Portuguesa de Orientação (F.P.O.) e Portugal passa de mero esptador a praticante activo, tomando-se membro da I.O.F. e participando desde então, não só em Campeonatos do Mundo (1991 - Checoslováquia; 1995 - Alemanha; 1999 - Escócia), como em outras importantes competições internacionais.

 

Em Outubro de 2000, Portugal organizou a última prova da Taça do Mundo de Orientação desse ano (World Cup '2000).

Em Outubro de 2001, Portugal organizou o XXXIV Campeonato Militar Mundial de Orientação (CISM)

 

ORIENTAÇÃO: O QUE É?

 

 

Um percurso de orientação é constituído por uma partida, uma série de pontos de controlo identificados por círculos no mapa, unidos por linhas retas e numerados na ordem pela qual devem ser visitados, e por uma meta.

 

Os círculos dos pontos de controlo têm como centro o objeto ou característica de terreno que tem de ser encontrada. Existe uma sinalética que define a natureza desse objeto ou característica. No terreno, uma baliza marca o local que o Orientista tem de encontrar.

 

Para provar que um ponto de controlo foi visitado, o Orientista utiliza o sistema de identificação electrónica (Chip SI  - SportIdent) que é transportado preso num dedo (ou na bicicleta, no caso da Ori-BTT) e que será introduzido numa estação electrónica que se encontra junto à baliza (ou um cartão de controlecaso esteja a ser usado um sistema de perfuração - picotador, também conhecido por 'alicate').

 

Num percurso tradicional de orientação, terão de ser visitados todos os pontos de controlo, sob pena de desclassificação.

 

O percurso a seguir entre os pontos de controlo não está definido, e é decidido por cada participante. Este elemento de escolha do percurso e a capacidade de se orientar através da floresta, são a essência da orientação.

 

A maioria das provas de orientação utilizam partidas intervaladas para que o orientista tenha a possibilidade de realizar as suas próprias opções. Mas existem muitas outras formas populares, incluindo estafetas e provas onde o objectivo é encontrar o máximo de pontos de controlo num determinado tempo.

 

 

MATERIAL E EQUIPAMENTO DE ORIENTAÇÃO

 

Basicamente, para praticar orientação é necessário apenas um mapa.

 

Tradicionalmente, a bússola é o principal auxiliar para se conseguir encontrar o objetivo, mas não é essencial. 

 

Para provar que um ponto de controle foi visitado, o Orientista transporta consigo um sistema eletrónico (Chip SI) que utiliza para controlar numa estação existente no ponto de controlo, ou um sistema de perfuração (picotador, também conhecido por 'alicate') que se encontra junto à baliza, para "picar" nocartão de controle (cada alicate faz um padrão de furos diferente).

 

Quem já pratica a orientação na sua vertente competitiva, utiliza algumas peças de vestuário (fato, perneiras, sapatos, etc) elaborados especialmente para a prática da Orientação e que permitem proteger o corpo de zonas mais acidentadas e de vegetação mais densa.

 

O símbolo da Orientação é a baliza, que consiste num prisma qudrangular laranja e branco e que sinaliza a localização dos pontos de controle.

 

Fonte - www.fpo.pt

bottom of page